Podrão: comida de rua é opção acessível e indispensável no dia a dia das grandes cidades



Foto: Luciano Cruz/A famosa chapa de hambúrgueres e x-tudo, típico da culinária popular.

Uma opção para quem passa o dia fora de casa e tem pouco dinheiro no bolso

Mais que uma opção, uma necessidade. É assim o chamado podrão, já faz parte da vida de todos nas grandes cidades, é uma alternativa para quem está saindo da balada nas madrugadas de fim de semana e para quem está indo trabalhar em qualquer dia e horário. 

A comida de rua é uma iguaria que faz parte da vida de todos, não importa se você é da zona sul ou da baixada fluminense, não faz a menor diferença se é jovem ou velho, rico ou pobre. Em algum momento da sua vida, você com certeza já teve contato com esse tipo de comida. O famoso “podrão” está presente em todos os lugares do mundo.

Andando pelas ruas do rio de janeiro podemos encontrar várias opções de comida que estão disponíveis ao gosto e ao bolso dos mais variados tipos de pessoas.

O ritmo corrido e desenfreado da vida que se leva nas grandes cidades propícia a oferta desse tipo de comida, trabalhadores e estudantes são os principais consumidores da boa e velha comida de rua, quando se está na rua e o estomago começa a roncar você precisa que comer e não tem outro jeito, ou você carrega consigo um lanche feito em casa ou tem que recorrer à um podrão.

A gastronomia de rua também aproxima as pessoas das regiões mais distantes e diversas da sociedade. Um bom exemplo é o acarajé, você não tem que ir ate o estado da Bahia para provar essa saborosa iguaria, basta ir até a rua do catete em frente à estação do metrô. 

Assim como a tapioca que é um prato consumido em todo nordeste, hoje tem em qualquer esquina, com um leque de sabores que vão te deixar confuso na hora de escolher, não podemos esquecer do famoso yakissoba, prato da culinária chinesa que embora venha do outro lado do mundo é encontrado com a maior facilidade em certas ruas do Rio de Janeiro.

Vender comida na rua também tem se tornado uma alternativa para driblar a crise financeira que assola o nosso país. É um investimento relativamente barato e não precisa de uma loja física em que o trabalhador fica preso a um aluguel mensal, também não tem a burocracia necessária para iniciar um negócio regulamentado pela lei.

Foto: Luciano Cruz/Quando ele não esta trabalhando como ator, vende lanches em sua barraca na Rodoviária Américo Fontenelle próximo a Central do Brasil

Para alguns, vender comida de rua é um porto seguro para conciliar o trabalho com uma paixão de vida como é o caso do ator Luciano Cruz . Ele é vendedor de lanches e também é formado em artes cênicas, porem nem sempre consegue trabalho como ator. Atuação é uma paixão em sua vida mas o que paga as contas dele é a venda de lanches em frente ao Terminal Rodoviário Cel. Américo Fontenelle, ao lado da central do brasil.

 Luciano conta que começou a vender comida de rua em 1995, e que começou com um investimento de 95 reais, mesmo sem nos contar quanto fatura por mês , é possível ver que o investimento deu resultado, atualmente ele tem dois ajudantes e uma lista enorme de fregueses apaixonados pelo seu duplo cheddar.

O cachorro quente e o hambúrguer ganham disparadamente de todas as outras comidas que são vendidas nas ruas. Eles sofrem variações e adaptações dependendo da região e do gosto local, mas a sua essência é sempre a mesma. Atualmente existe uma versão gourmet para todo tipo de comida, mesmo assim um hambúrguer e um cachorro quente requintado ainda são um hambúrguer e um cachorro quente.

Se viermos do início da rua do catete caminhando até o palácio onde morou Getúlio Vargas, encontraremos várias carrocinhas vendendo tapioca, outras vendendo os mais variados tipos de sopas e caldos, churros e até acarajé. A comida de rua já faz parte de nossas vidas e não da para imaginar um mundo sem um delicioso podrão.

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